Hoje, celebramos a cátedra de Pedro, o chefe da Igreja de Roma e da Igreja do mundo todo. O símbolo da cátedra enfatiza autoridade e ensino, a missão dada por Cristo a Pedro, princípio e fundamento visível da unidade da Igreja. A cátedra que está na Basílica de São Pedro em Roma foi um presente do Rei Carlos ao Papa João VIII. Foi entregue ao Papa quando o rei foi coroado como o imperador romano do Ocidente. Esta cadeira é uma relíquia do estilo barroco, obra datada entre os anos 1656 e 1665 pelo artista Gian Lorenzo Bernini.
Esta festa nos convida a refletir sobre a Igreja, na figura daquele que é seu representante máximo, o Papa, que por sua vez, representa Pedro, a base da Igreja, a pedra fundamental que a sustenta (cf. Mt 16, 18). Com as leituras escolhidas para compor a Liturgia da Palavra da celebração desse dia nos deparamos com Pedro desempenhando seu papel de chefe da Igreja, dirigindo-se aos presbíteros, exortando a serem pastores do rebanho de Deus (cf. 1Pd 5, 2), e aqui podemos ver que Pedro não se coloca diante deles com arrogância, com superioridade, pelo contrário, Pedro se mostra igual a eles fruto de uma profissão de fé autêntica que vemos no evangelho de Matheus capítulo dezesseis, versículos do treze ao dezenove.
Após a chegada em Cesareia de Filipe, Jesus pergunta aos discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16, 13). Após tantas respostas como João Batista, Elias, Jeremias e etc., ninguém dizia que ele era o Filho de Deus, o Messias, exceto Pedro que ao ser perguntado responde prontamente: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16, 16). Essa resposta o tornou uma pessoa feliz. Felicidade, essa, que derivou em descobrir pessoalmente que Jesus é o Filho de Deus. Só quem está verdadeiramente comprometido com Jesus e sua missão pode responder corretamente quem ele é.
Que esta festa nos ajude a reconhecer Jesus como o Filho de Deus, que possamos fazer a nossa Profissão de Fé autêntica, como foi a de Pedro. E que como o Salmo 22(23) reza, que possamos dizer com confiança: “O Senhor é o
pastor que me conduz, não me falta coisa alguma”. Que assim seja, amém!
GUILHERME COSTA - 2º Ano da Etapa Discipular - Filosofia
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