top of page
Buscar
  • Foto do escritorSeminário Nossa Senhora das Dores

Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; “eterna é a sua misericórdia”!




Ainda jubilosos pela alegria da ressurreição de Jesus, neste último dia da oitava da Páscoa, somos convidados pela Igreja a vivenciar e a celebrar a misericórdia de Deus. A notícia da vitória de Cristo sobre a morte ainda ecoa em nossos corações, e já somos convidados a perceber que, pela infinita misericórdia de Deus, tamanha alegria continua sendo oferecida a nós diariamente, em todos os momentos da nossa vida.

Celebrar o Domingo da Misericórdia é reconhecer a grandeza da benevolência do Senhor para com a humanidade, que continua a nos oferecer o perdão, a salvação e a graça do recomeço. Entretanto, tal festa convida-nos, a não somente celebrar, mas também a assumirmos a vivência real e concreta da misericórdia entre nós, família humana.

Nós que dizemos ser cristãos, ou seja, que de algum modo experimentamos o amor e a misericórdia de Deus, temos o dever de propagar esse amor, essa misericórdia, isso faz parte da nossa essência cristã. Assim, em meio a tantos sinais da ausência de misericórdia no mundo, tais como divisões, polarizações, egoísmos, preconceitos e pré-julgamentos, indiferença, dentre outros, cabe a nós cristãos, hoje e sempre, sermos sinais de diferença e transformação a partir da misericórdia, que, tendo sido por Deus oferecida a nós, deve ser indistintamente oferecida aos irmãos e irmãs.

Essa misericórdia, cujo exemplo máximo é o mistério pascal de Cristo Jesus, não é simples atividade caritativa, mas profunda manifestação de amor, de acolhimento e de perdão, ou seja, é uma atitude, uma postura que dignifica e resgata o ser humano, que por vezes encontra-se caído à beira do caminho.

Sejamos gratos continuadores da missão do Senhor, pois “Felizes os misericordiosos: eles alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7). E agindo assim, como propagadores da misericórdia e do amor, a paz oferecida a nós hoje pelo Ressuscitado poderá verdadeiramente abitar no meio de nós.


Henrique Oliveira Luiz de Paulo - I Ano da etapa configurativa (Teologia)

bottom of page