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  • Foto do escritorSeminário Nossa Senhora das Dores

O TESTEMUNHO FIEL E AUTÊNTICO DE UM SANTO DOS NOSSOS TEMPOS

Celebramos hoje, com grande alegria, a memória litúrgica de São João Paulo II, um santo dos nossos tempos. Nascido em 18 de maio de 1920, Karol Wojtyla recebeu o sacramento do Batismo em Wadowice, na Polônia. Ordenado sacerdote em 1946 e bispo em 1958, participou do Concílio Vaticano II e recebeu o cardinalício em 1967.

Em 1978, após o falecimento abrupto do Venerável Papa João Paulo I, após 8 escrutínios, foi eleito papa, exatamente aos dias 16 de outubro, memória de Santa Tereza D’Ávila. Celebrou a primeira missa como Papa em 22 de outubro, iniciando seu pontificado profícuo e duradouro de mais de 25 anos.

Incansável pastor, São João Paulo II é exemplo de homem de fé e razão. Mesmo sendo um homem muito inteligente, a sua vida não tinha o cheiro dos livros, mas o das ovelhas espalhadas pelos cantos da Terra. Foi o papa que mais viajou em toda história da igreja. Falava e conhecia várias culturas, visitando o nosso Brasil em três oportunidades.

Homem de fé, São João Paulo nos ensina que devemos conhecer profundamente a nossa fé cristã e não tratá-la como elemento mítico e afastado da realidade. A sua encíclica Fides et Ratio é um convite à todas as pessoas do mundo que querem aprender e ensinar a verdade da fé, com base filosófica e não de modo irracional e ingênua.

Em meio às constantes acusações incoerentes de um deputado estadual de São Paulo inferidas ao arcebispo de Aparecida-SP, Dom Orlando Brandes, falar da vida e missão de São João Paulo II é muito importante, pois durante os seus mais de 25 anos de pontificado, a Igreja Católica enfrentou diversas acusações sem limites e, ao tê-lo como pai e pastor soube enfrentar as dificuldades com grande notoriedade. A voz de São João Paulo II, assim como a de Dom Orlando, foi uma voz profética, que anunciava a doutrina católica de maneira respeitosa, sutil e direta. Que possam existir vozes no seio da igreja assim como a deles.

O santo Papa é exemplo de homem austero, apaixonado e esperançoso por sua igreja e o mundo. Mesmo adoentado, nunca se sentiu fraco. Mesmo recebendo um tiro que quase o levou à morte, perdoou aquele que o ofendeu. Mesmo enfrentando tantos problemas, nunca perdeu a paciência e a sobriedade. E é por isso que nosso “João de Deus” se fez exemplo de santidade em nossos dias. Um santo homem de voz inesquecível e de atitudes memoráveis, que nos ensina que o amor à Igreja supera toda adversidade da vida, toda doença, calúnia e ofensa.

Que a exemplo de tão estimado pastor, possamos testemunhar nossa santidade de forma íntegra, fiel e verdadeira, valorizando a nossa fé, sem esquecer do elemento racional que não transforma a fé em expressão religiosa ambígua, incoerente e cega.


Caio Vinicius Fernandes - 3º da etapa do discipulado - Filosofia

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