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  • Foto do escritorSeminário Nossa Senhora das Dores

SÃO JOSÉ E SUA ESCOLA DE SANTIDADE: presença discreta, diária e santificante

Em meio aos tormentos e dores de um mundo que vive a realidade pandêmica causada pelo coronavírus, a Igreja convida a todos os féis de bom coração a se matricularem na escola de santidade de São José, santo amigo e humilde carpinteiro que soube, mesmo tendo consciência de suas fraquezas, superar todas as dificuldade e cuidar dos tesouros mais preciosos de nossa fé: Maria e Jesus.

A escola de santidade do humilde carpinteiro, não acontece em um prédio com carteiras e várias lições teóricas, nem é um curso com uma prevista data para a sua conclusão. Pelo contrário, a sua escola encontra-se no cotidiano e suas lições são transmitidas “[...] através de um eloquente silêncio” (FRANCSICO, 2020, p. 24), o qual nos ensina que os discursos podem encantar os ouvidos, mas somente quando eles são transformados em gestos de amor concreto mostram ao mundo o coração bondoso de Deus, do qual o humilde carpinteiro é exemplo.

O objetivo principal do bom carpinteiro é tornar os corações dóceis e atentos à vontade do Pai do céu. Criar uma intimidade, uma proximidade tão viva com Deus a ponto de transformar a própria vida em uma linda e contagiante oração de louvor. Essa foi a vida de José: tão aberta a Deus, que soube descentralizar-se de si mesmo para cuidar de Maria e Jesus com a maior ternura do mundo, pois foi doando sempre o melhor de si nas menores ações diárias, que o justo José figurou a própria sombra do Pai celeste aqui na terra na vida de Maria e Jesus (cf. FRANCISCO, 2020, p.21).

Desse modo, a carta apostólica Patris Corde (“Com um Coração de Pai”) e o Ano dedicado ao virtuosíssimo São José não pretendem somente celebrar os 150 anos da proclamação de São José como Patrono universal da Igreja. Eles nos convidam a nos despertarmos para a devoção do santo homem do cotidiano que mais amou e cuidou de Jesus e a lembrarmos que ele sempre intercede por nós junto a Deus em todos os momentos.

Por isso, lancemo-nos de coração aberto na escola do humilde carpinteiro e a aprendamos com ele a deixar que Deus nos molde em todas as situações, para que sejamos sal da terra e luz do mundo, a ponto dos outros, ao verem as boas obras de nossas vidas, glorifiquem nosso Pai que está nos céus (Cf. Mt 5, 13-16). Que o bom José nos ensine, mesmo diante de todas as dificuldades, a cultivar diariamente um coração cada vez mais dócil a vontade de Deus, Amém!


Adielson Martins- 3º Ano da Etapa do Discipulado - Filosofia

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