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Foto do escritorSeminário Nossa Senhora das Dores

Santo Inácio de Azevedo e seus companheiros

Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, na cidade do Porto, em 1527. Seus pais, Manuel e Violante, eram descendentes de famílias lusitanas, ricas e poderosas. Desde pequeno foi educado sob preceitos cristãos e recebeu também vasta cultura acadêmica. Após um retiro na cidade de Coimbra, entrou para a Companhia de Jesus em 1548. Cinco anos depois, recebeu a ordenação sacerdotal. Seus estudos eram tão avançados e seus conhecimentos tão extensos que, mesmo sem terminar o curso de teologia, foi nomeado reitor do Colégio Santo Antônio, em Lisboa.

Francisco Borja, hoje santo, admirado com a capacidade de Inácio, deu-lhe a incumbência de vistoriar as missões jesuítas nas Índias e no Brasil. Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, Inácio relatou ao geral que o trabalho ia muito bem, mas poderia render ainda mais se houvesse um número maior de missionários. Recebendo autorização do superior, recrutou jesuítas na Espanha e Portugal. Após cinco meses de preparativos, ele e mais trinta e nove companheiros partiram para o Brasil, em junho de 1570, num navio mercante. O navio foi interceptado por cinco navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos. Ao todo, quarenta mártires, portugueses e espanhóis, entre eles, dois padres, vinte e quatro estudantes e catorze irmãos auxiliares. Todos pertencentes à Companhia de Jesus. Por amor pela Igreja, ele aceitou o martírio, exortou e consolou seus filhos espirituais. Foram mortos e lançados ao mar.

Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões, a começar pela nossa casa, o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.

O culto a esses mártires foi confirmado pelo papa Pio IX em 1854. A festa ocorre no dia do trânsito dos quarenta de jesuítas martirizados. São venerados como os "Mártires do Brasil".


Santo Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!


José Ander Divino de Oliveira

1º ano da Etapa do Discipulado - Filosofia



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